no rumo, que Pastinha pensava levar a capoeira no seu preciso valor; com o auxilio dos moradores, e todos estiveram ao meu lado animando-me para este desideralum. As primeiras camisas foram feitas no Bigode, em cores preta e amarela. Tendo como primeiro presidente o Senhor Athaydio Caldeira, e o segundo, o senhor Arrelydio Caldeira.
Depois , quando ocorreu o falecimento do Senhor Amorzinho daí em diante ficou o Centro sem finalidade, porque foi abandonado por todos os mestres, hoje são desertores. Gravo em minha memória os destinos que foi servir a Deus; em setembro de 1942 faleceu Aberre, fisco de taiso, jacaré; em fevereiro de 1944 fiz nova tentativa para organizar o Centro, fui procurado por muitas pessoas o que consegui em 23 de março com alunos, e amigos, camaradas no Centro operário da Bahia, também foi abandonado por falta de entendimento. Depois de dois anos e meses. 1949, fui procurado pelo Senhor Ricardo ex-instrutor da luta da guarda civil, para que eu fosse reorganizar o Centro de capoeira que estava sem finalidade. eu sempre pronto quando me procuravam, estava em minha casa, um domingo, quando dois camaradas me convidou para ir ver um terreno na fabrica de sabonete Sicool no Bigode, e lá levantei a capoeira, e no Centro entrou
A roda de capoeira é o lugar de se estar vivo
Ando de banda pela vida, torto como a natureza não me fez
A pequena morte
O Canto
Teimosia
Jogo o jogo da vida, vivo na roda do mundo
seu apoio aceito. E eu ate convidei, não tem duvida, já pode-se ver os primeiros passos para tua completa ventura. Estou firme na certeza de que eu penso, por que vejo entre se compreendidos para aninhares a vontade e a esperança de crer. Em 23 de fevereiro de 1941. No Jigibirra fim de Liberdade, lá que nasceu este Centro, porque? Foi Vicente Ferreira Pastinha que deu o nome de “Centro Esportivo de Capoeira Angola”. Fundadores Amorzinho, este era o dono do grupo, os que lhe acompanhavam, Aberre, Antonio de Maré, Daniel Noronha, Onça Preta, Livino Diogo, Olampio, Zeir, Vitor, H. U., Alemão filho de Maré, Domingo, Beraldo Izaque dos Santos, Pinieu, Jose Chibata, Ricardo B. dos Santos.
Histórico da Fundação do Centro Esportivo da Capoeira Angola – Em principio do ano de 1941, o meu ex-aluno Raimundo, mais conhecido pelo automasia de “Aberre” sempre me convidava para eu voltar a praticar a capoeira, para tomar conta de uma como instrutor, ao que eu sempre respondia: Eu já me afastei e não pretendo voltar mais a esse esporte. Aberre então, me convidou para ir apreciá-lo jogar no Jingibirra, com o que eu concordei, em 23 de fevereiro de 1941. Fui a esse local como prometeria a Aberre e com surpresa o Senhor Amorzinho dono daquela capoeira, apertando-me a mão disse-me: Há muito que eu esperava para lhe entregar esta capoeira, para o senhor mestrar. Eu ainda tentei me esquivar desculpando, porem, tomando a palavra o senhor Antonio Maré: disse-me; não há jeito, não Pastinha, é você mesmo quem vai mestrar isto aqui. Como os camaradas deram-me o
Meus caros amigos e os demais; eu vos direi. O capoeirista de hoje é um tipo musculoso, não é um malandro, nem um profissional exclusivo de capoeira, somos bailarinos, um homens que vive a arte da capoeira e como artista sincero, somos do trabalhos de todas profissões; que aninha-se nesta arte de defesa e ataque, queriam aprender, pois a verdade é que um dia o amigo venha ter necessidade. O Pastinha deu ao Centro de capoeira, mestre de campo, mestre de cantos, mestre de bateria, mestre de treinos, arquivista, mestre fiscal, contra-mestre. O amigo é conhecedor desta arte? Ah! Sou um observador. Procure aprender com carinho, e força de vontade, e amanhã é um bom juiz. Vamos adiante: esta minha sueca, o que tenho em meu corpo, é minha arte; ela aninha-se em três capoeiras, passado, presente e futuro.