Denominam-se escalas pentatônicas, em música, ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons. As mais usadas são as pentatônicas menores e as maiores, que podem ser ouvidas em estilos musicais como o blues, o rock e a música popular. Muitos músicos denominam-na simplesmente de “penta”.
Escalas pentatônicas são muito comuns, e encontradas por todo o mundo, incluindo mas não limitadas a: música tradicional celta, música tradicional húngara, música do oeste da África, cânticos espirituais afro-americanos, jazz, blues, rock, canto sami joik, músicas infantis, músicas tradicionais gregas de Epirus, noroeste da Grécia e sul da Albânia, afinação do instrumento etíope krar, afinação do instrumento indonésio gamelan, do kulintang filipino, melodias da Coréia, Japão, China e Vietnam (incluindo músicas populares destes países), tradição afro-caribenha, montanheses da Polônia e compositores clássicos como o francês Claude Debussy. A escala pentatônica é também utilizada nas gaitas de fole escocesas.
Bacana, né ? Agora veja o vídeo.
Ao final, o sujeito (Bobby McFerrin) comenta que “ele já fez esse tipo de performance em diversos lugares do mundo, e em qualquer deles a platéia “pega” a idéia do mesmo jeito”.
É como se o nosso cérebro humano estivesse “programado” de nascença a entender escalas pentatônicas. A música unindo o mundão sem porteira…
E falando nisso, sinta o peso desse som aqui (projeto “Playing for change” – uma única música gravada por gente do mundo todo, tudo-ao-mesmo-tempo-agora):